domingo, 27 de outubro de 2013

Manual PRÁTICO das papinhas

Oi, mamães e papais!

O assunto hoje é alimentação dos nossos tesouros. O título do post é "manual prático" porque, embora eu seja nutricionista, nutrição infantil nunca foi meu forte, entretanto, aprendi muito NA PRÁTICA, na tentativa e erro e no quê sabia de informações teóricas sobre o assunto. Vou confessar que muito do que faço é por recomendação de expert, minha mãe! Hahaha! Afinal, fez comida para 3 e sempre fomos muito saudáveis, ou seja, deu certo, então juntei o quê sabia com os ensinamentos da minha mãe, joguei tudo no caldeirão e criei minha forma de fazer a comida do meu filho.

Esse fim de semana fiz a comidinha do Tuco, mas, geralmente, quem prepara é a Leninha, minha secretária, mas nos primeiros meses em que o Arthur começou nas papinhas, fui eu mesma que preparei e ensinei a ela como gostaria que fosse feito. Nos fins de semana essa atribuição ainda é minha.

Fiz um post há um tempo atrás sobre a alimentação do meu pequeno, fui até bem específica, mas não expliquei como fazia, as receitas das papinhas. Hoje que o Tuco tem 1 ano e 2 meses, já não come mais papinha, mas sim legumes cozidinhos com carne e arroz (ou macarrão) com feijão. Vou passar o passo-a-passo para vocês. Essa receitinha é de uma papa salgada sem carne. Costumo fazer sem carne pelo menos no domingo, pois costumamos almoçar fora ou na casa da minha mãe e o Tuco costuma atacar a carne dos nossos pratos! Veja ele atacando meu prato de moqueca com arroz:
Bem, nessa sopinha coloquei batata inglesa, abobrinha, abóbora madura, tomate, brócolis e couve. Sempre escolho verduras de cores diferentes e em todas as papas coloco tomate sem pele e sem caroço, devido à boa quantidade de lucipwna que ela tem.
Para temperar uso sempre cebola, alho e uma pitada de sal (aqui uso sal light, que tem menos sódio). Pra iniciar, lavo tudo bem direitinho e pico em pedaços pequenos, a couve pico beeeem pequenininho porque não retiro mais a folha após o cozimento, nessa fase, as crianças devem comer as folhas, até cruas se possível, mas crua o Tuco não gosta muito ainda.
Refogo a cebola e o alho em uma colher de sobremesa de óleo até ficarem transparentes, não tem necessidade de fritá-los, e depois refogo o tomate. Costumo fazer isso porque já notei que meu filho não gosta muito do tomate (o "tate" como ele diz) e assim ele quase derrete no meio das outras verduras. Se for acrescentar carne, adicione antes do tomate, dê uma boa selada, não precisa fritar. Costumo colocar em pedaços grandes para ficar fácil tanto para retirar quanto para picá-la. Se for colocar peixe deixe para acrescentá-lo por último,pois  cozinha muito rápido.
Logo após, refogo a batata, a abobrinha e a abóbora madura colocando água até quase cobrí-los. Quando ele era menor e precisava que sobrasse caldo para fazer uma papa molinha, colocava um pouco mais de água.
Cozinho em fogo médio e, quando já está quase tudo macio, coloco as outras verduras, nesse caso o brócolis e a couve. Sempre fiz assim porque o brócolis cozinha muito rápido e se desfaz completamente se deixado por muito tempo no fogo e as folhas, qualquer uma, podem perder suas propriedades se cozidas por muito tempo em água, pois são bem sensíveis. Uma observação importante é que até os 9 meses, mais ou menos, eu deixava as folhas inteiras, as colocava bem no fim do cozimento e as retirava depois.
Termino o cozimento esperando o caldo secar um pouco. É importante lembrar que não é interessante usar água demais no cozimento nem cozer com a panela aberta, pois essas 2 atitudes podem fazer com que algumas vitaminas hidrossolúveis se percam.

E a sopa ficou assim:
Nada derreteu, as verduras estão cozidas, mas firmes. No momento da refeição, como não consigo preparar na hora, esquento na frigideira, evito o microondas, pois nele os alimentos tendem perder mais água e, consequentemente, mais vitaminas.

Com o Tuco, comecei com as papas salgadas aos 6 meses com apenas 2 verduras e sem sal. Cozinhava bem e peneirava, nunca usei liquidificador nem mixer, já que muitas vitaminas e minerais também são sensíveis ao processamento muito intenso, fora a perda das fibras. A medida que os dentinhos foram nascendo e ele foi aceitando, aumentava a variedade de verdurinhas e deixava cada vez mais pedacinhos inteiros, mudando a consistência, apenas cortando em pequenos pedaços como agora. 

Pessoal, essa é a minha forma de alimentar meu bebê. Cada mãe sabe o quê é melhor para seu filho, ok. Tem mães que acreditam que já devem dar a comida da casa para o bebê assim que ele inicia com a alimentação sólida. O Arthur já come muitas coisas sozinhos, com as próprias mãos, e da nossa comida, mas ele aceita muito melhor dessa forma que estou fazendo. Isso é tentativa e erro mesmo, então vou mesclando uma técnica com a outra e assim vamos!

Deixem suas dúvidas nos comentários.

Monte de beijos!



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