quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Exercícios com a Fitball - parte 1

Olá!!

Fiz uma série composto de 3 vídeos com exercícios simples e de fácil execução com a Fitball, que é aquela bolona que existe em todas as salas de pilates. Escolhi a fitball porque é um equipamento relativamente barato e fácil de encontrar nas lojas do ramo de esporte e fitness. Além disso, tem uma turma grande que já possui a fitball, mas a bichinha fica em casa parada, ocupando espaço por falta de uso que, geralmente, é porque o dono não sabe como usá-la...



Hoje postarei o primeiro vídeo que é com uma série de exercícios simples para tronco, braços e abdominais, mas acabamos solicitando também os glúteos com os exercícios que serão executados com o apoio do corpo na bola.


Tentem em casa e depois venham me contar!

Monte de beijos! 

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Ajude seu filho a comer bem!

Sinsalabim!! Abracadabra!! Que esse miojo se transforme em beterraba!!

Queríamos que fosse como mágica ... mas não é. Quem tem filhos pequenos sabe o quanto penamos para manter uma alimentação saudável, o mais natural possível e longe das guloseimas que inundam as prateleiras dos mercados e as propagandas da TV. É uma enxurrada de miojos do personagem de gibi, biscoitos recheados com carinha, ovinhos de chocolate com brinquedos dentro, pirulito da boneca mais amada e do super herói mais forte, tudo muito colorido (artificialmente!), enriquecido (artificialmente!) com vitaminas de A à Z, com muito acidulante – edulcorante – conservante – todos os “...antes”!

E qual a melhor estratégia para mantermos nossos pequenos longe disso tudo? Mudar nossos próprios hábitos alimentares e nos reeducarmos! Somos exemplos para nossos filhos em tudo, inclusive na alimentação. Não adianta você obrigar o seu filho a comer brócolis se o “verdinho” nunca habitou o seu prato. Fica aquela dúvida na cabecinha deles: “porque eu tenho que comer se minha mãe e meu pai não comem?”. Exemplos são mais eficientes que explicações orais. Assim, tente começar a mudança por você.

Que tal iniciar esse processo experimentando os alimentos que sempre disse que não gosta, mas na verdade nunca provou? Faça isso junto do seu filho, incentive-o a sentir o sabor e a textura de novos alimentos, testar o paladar, mas sinta-se e deixe-o livre para gostar ou “desgostar”, já que uma das causas da dificuldade na alimentação pode ser resultado da insistência ou ansiedade dos pais e também da criança.

Os hábitos alimentares que se formam nos primeiros 2 anos de vida serão cruciais para a formação de seus hábitos nos anos seguintes, é nesse momento que os pais devem ter disciplina para apresentar à criança o mundo dos alimentos. Tente introduzir a maior variedade de alimentos possível e priorize os de boa qualidade nutricional. Não se canse de oferecer se, de primeira, sua cria não aceitar o alimento ou a preparação, é muito comum essa rejeição. Num outro dia, ofereça novamente! Ele só precisa da sua paciência e do seu tempo.  É nesse período também que devemos evitar a oferta de produtos com açúcar, já que é exatamente quando a criança está desenvolvendo o paladar para esses alimentos e, se gostar, vai se tornar prioridade para a criançada. Quanto mais tarde você apresentar as guloseimas açucaradas ao seu filho, maior a chance de que ele, por si só, não queira consumi-los já que ele não formou a palatabilidade por esses alimentos, consequentemente, aumentam-se as chances de que ele adira à uma alimentação saudável para sempre. Ninguém nasceu preferindo chocolate à brócolis, vc foi apresentado a essas 2 gostosuras.

Respeite o apetite do seu filho! Não obrigue-o a comer mais, não o force a “raspar o prato” se perceber que a ingesta foi menor do que você esperava. A adequação da quantidade ingerida deve ser continuamente avaliada observando o desenvolvimento físico e cognitivo normal da criança. Além disso, esqueça os estimuladores de apetite! Se eles funcionam?  Funcionam sim, mas apesar de despertar a fome pela presença de vitaminas, minerais e outros compostos presentes em suas fórmulas, esse tipo de artifício costuma desorganizar os mecanismos de regulação do metabolismo do organismo, fazendo com que seu filho coma muito mais do que realmente necessita podendo se tornar obeso na vida adulta, e ainda ficando refém do remédio conseguindo se alimentar apenas após umas colheradas do “veneno”.

Últimas dicas, mas não menos importantes: tente preparar seu próprio alimento, evitando os industrializados, lembre-se que alimentação também é memória afetiva; leia rótulos, saiba a composição do que você consome; procure sempre por produtos orgânicos, livre de transgênicos (falarei sobre isso num próximo post); se alimente em família, num ambiente tranquilo e com calma, sente-se à mesa, faça das refeições um momento de prazer em família.

Não nos importemos se formos chamadas de paranóicas, chatas, neuróticas, xiitas...se dizem que seu filho vai “aguar”, vai morrer de vontade...se insistirem em oferecer pirulito depois de cortar o cabelo ou se derem balinhas porque todas as outras crianças estão chupando...sejamos firmes no propósito de mantê-los bem nutridos, de ensiná-los a se alimentar de forma correta. Essa será uma das maiores heranças que podemos deixar para nossos filhos.

Monte de beijos!




sábado, 11 de junho de 2016

Usando o FLEX RING - parte 1 (treinando peitoral e braços)

Olá!!

No vídeo de Pilates dessa semana usei o FLEX RING, equipamento bem dinâmico que pode ser usado tanto nos exercícios de solo quanto nos equipamentos. O preço médio de um flex ring é de R$85,00 e pode ser usado em exercícios em casa (com muito cuidado para evitar lesões, ok!!).

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR!!
Flex Ring - parte 1

Lá no meu canal do Youtube tem muitos outros vídeos que vale a pena serem assistidos também.

Monte de beijos!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Papo de cozinha: mini cupcakes de baunilha com brigadeiro de chocolate meio amargo

Obaaa!!! As receitinhas voltaram!

Bom dia pra todo mundo que, assim como eu, adora uma baguncinha na cozinha!

Nesse feriado, por motivos óbvios, fiquei em casa com as crias e meu filhote mais velho adora um bolinho, tanto comer quanto me ajudar a fazer. Me ajuda daquele jeitinho que só uma criança de 3 anos sabe (bagunça, confusão e gritaria mode on!), mas a carinha de satisfação do pequeno comendo massa crua e depois que o bolo fica pronto não tem preço! Enfim, sem nada pra fazer, indo pra casa da minha mãe almoçar, resolvi fazer um bolo pra tomar com café e logo pensei: "porque não mini bolos confeitados?" Porque fazer? Porque não fazer? Fiz!!!! Em 30 minutos estava tudo prontinho e era só confeitar!

Vamos à receita!

Massa suficiente para 60 mini cupcakes:
2 ovos
1 xícara de açúcar
1/2 caixinha de creme de leite
1 + 1/4 de xícara de farinha de trigo
1 colher de café de essência de baunilha
1 colher de chá bem cheia de fermento em pó

Bata as 2 claras em neve firme, junte as gemas. Acrescente o açúcar e bata bem. Acrescente o creme de leite, a farinha (se possível peneirada), a essência de baunilha e, por último, o fermento. Aqueça o forno uns minutos à 200º, coloque as forminhas de papel nº 3 na forma de inox especial para mini cupcakes.


Encha as forminhas até a metade e ponha no formo por no máximo 15 minutos. Teste se está assado com um palito de dente: enfie em um bolinho até o final, se o palito sair limpo é porque já está assado. Não deixe corar demais. Retire da forma de inox e deixe esfriar.

Brigadeiro de chocolate meio amargo:
1 lata de leite condensado
1/2 caixinha de creme de leite
1/2 barra de chocolate meio amargo
1 colher de sopa de manteiga sem sal
1/2 xícara de leite
1 colher de sopa bem cheia de amido de milho

Junte todos os ingredientes, menos o leite e o amido de milho, numa panela e, em fogo médio, mexa até começar a borbulhar. Dissolva o amido de milho no leite sem deixar bolinhas e acrescente, ainda com o fogo aceso, mexendo sem parar para não empelotar. O ponto certo será quando começar a soltar da panela. Sem o amido de milho, o brigadeiro ficará com um ponto de chicletinho, como os brigadeiros de festa e ficará difícil para manusear com saco de confeiteiro.
Para confeitar, usei saco de tamanho pequeno e bico pitanga número 22 da marca Celebrate (ou o que vc quiser!!).


Mini cupcakes prontos!!!  


Monte de beijos!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Dica de amiga: evitando as estrias na gravidez

Olá!

Hoje o assunto é ameno, alguns podem até achar banal ou fútil, mas sabendo que nos cuidar e nos acharmos bonitas é importante pra auto-estima e, assim, para nossa felicidade, resolvi contar o que usei nas minhas 2 gestações para evitar as tão temidas estrias.

Em primeiro lugar, o quê são as estrias? São cicatrizes ocasionadas pelo rompimento das fibras elásticas e de colágeno geradas por estiramento excessivo ou rápido da pele ou por mudanças hormonais que acontecem durante a gestação. Além disso, a gente deve entender que essa coisa de ter estrias depende não só do produto que você usa no tratamento antes - durante - depois da gestação (é! Tudo isso!), mas também do seu tipo de pele e fatores hereditários, ou seja, se sua mãe e avó tiveram sua chance de ter também aumentam, tem também o ganho de peso exagerado que é o motivo principal  do aparecimento de estrias na gravidez.

Minhas dicas são:

  1. CONTROLE O SEU PESO! Isso não será importante apenas para manter sua pele lisa, mas para que você não tenha diabetes gestacional, para que seu bebê nasça de tamanho normal e sem diabetes, para que, após o parto, você consiga voltar ao seu peso normal, para sua pressão se manter normal...é tanta vantagem controlar o peso durante a gravidez que a estria é o mais simples! Mas como nosso foco são elas, ganhei na primeira gestação 14kg e na segunda 8,5kg, sendo que na primeira ganhei mais peso porque estava muito magra (abaixo do meu peso normal) e anêmica, minha barriga não ficou imensa, fora do normal em nenhuma delas e, além disso, tenho a pele bastaaannnnnnnte flácida (Humpf!!) o que contribuiu pra que eu não tivesse nenhuma estriazinha durante a gravidez.
  2. HIDRATE SUA PELE! A pele tem que estar hidratada para que as fibras não se rompam e aguentem a pressão que o crescimento da pele faz durante a gravidez. Pesquisando um pouco descobri quais os componentes indicados para um bom hidratante nesse período: produtos que contenham em sua fórmula ureia (máximo 3%), lactato de amônia, colágeno, elastina, vitamina E e óleos vegetais são os recomendados. 
  3. CUIDADO COM HIDRATAÇÃO DOS SEIOS! Trate de evitar a região das auréolas e mamilos, eles estão se preparando para a amamentação e hidratantes podem deixar a pele dessa região muito finas e sensíveis podendo causar rachaduras no início da amamentação (e dói demais, viu!!!).
Os produtos que usei:

Esse primeiro produto usei das 2 gestações, sendo que na primeira usei só ele, 2 vezes por dia. É o Elast Cream, da ADCOS. Ele é muito bom, não fica melado, seca rapidinho na pele e não tem cheiro forte (perfume). Esse recomendo pra todo mundo!! Ah! E pode ser usado desde que é descoberta a gravidez e foi o que fiz.

Já o Bio-Oil, usei a partir do sexto mês da minha segunda gestação, intercalando com o da ADCOS de manhã e à noite o Bio-Oil. Ele é bem aguadinho, tem um perfume que é suportável e seca rápido na pele, mas quando tomava banho pela manhã sentia a pele oleosinha. Ganhei de uma amiga que usou apenas um pouco e teve alergia... Tive um pouco de medo de usar por causa desse histórico, mas comigo não aconteceu nada. No vidro diz que, na gestação, só pode ser usado a partir do 2º trimestre, ou seja, do sexto mês.

Nos seios, só na segunda gestação, usei o Mustela específico para seios. Passava beeemmmm pouquinho só por fora da auréola, mas admito que não usei por muito tempo, pois tive medo de deixar a pele sensível demais. Na primeira gravidez não passei absolutamente nada no peito. 

Essas foram as minhas experiências, ok. Conversem com as amigas mães, com a sua mãe, sua avó (elas sempre tem uma receitinha pra tudo!) e façam o que melhor couber na sua vontade, paciência e no seu bolso.

Independente de como seu corpo fique após a gravidez, lembre-se sempre de que todas as mudanças aconteceram porque você gerou, dentro de você, um novo ser e isso é o maior milagre da vida! Já somos lindas e especiais por termos essa capacidade, independente de ter ou não estrias ou qualquer outra coisa que as pessoas julguem "feias". Se ache linda, se ache perfeita, pois seus filhos acham isso de você!!!

Monte de beijo e sejamos felizes!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Saiba se você é FEMINISTA

Bom dia!
Acredito que alguns leitores vão pensar que eu fiquei um pouco louca nesse último ano, mais radical, xiita, ‘feminazi’, revolucionária...ACERTARAM! Fiquei mesmo! A maternidade e um pouquinho de estudo fazem isso com as mulheres (pelo menos com algumas), mas isso não quer dizer que não postarei mais nada sobre maquiagem, comida, as blogterapias...uma coisa não impede a outra, ok.
Como estou mais feminista do que nunca (e assim ficarei para todo o sempre), resolvi procurar um texto de simples compreensão para quem quiser saber o que é o feminismo, o quê a causa defende e achei esse aí embaixo. Ele é bem simples, de fácil leitura e tem até um teste pra saber se você é ou não feminista.
Esse texto é da Clara Averbuck e está no Blog Feminismo Pra Quê , do site da Carta Capital.

FEMINISMO PARA LEIGOS
“É assustadora a quantidade de gente que não sabe o que é feminismo. Ninguém tem a obrigação de saber, é claro, mas a partir do momento em que você decide opinar sobre um assunto, é de bom tom saber do que se trata.  As pessoas são "contra" o feminismo sem sequer saber o que significa.
É comum escutar:
"Não sou feminista, sou feminina",
"Não sou feminista e nem machista",
"Não sou feminista e nem machista, sou humanista",
"Não sou feminista, acho que todos deveriam ser tratados igualmente e ter os mesmos direitos".
Bom, vamos lá.
Feminismo não prega ódio, feminismo não prega a dominação das mulheres sobre os homens. Feminismo clama por igualdade, pelo fim da dominação de um gênero sobre outro. Feminismo não é o contrário de machismo. Machismo é um sistema de dominação. Feminismo é uma luta por direitos iguais.
Então se você diz "não sou feminista, acho que todos deveriam ser tratados igualmente e ter os mesmos direitos" você está dizendo, exatamente: "não sou feminista, mas sou feminista". E se você se diz humanista, bom, acredito que saiba então que o humanismo é uma filosofia moral baseada na razão humana e na ética, que coloca o ser humano acima do sobrenatural, de deuses, de dogmas religiosos, da pseudociência e das superstições e que não tem nada a ver com o assunto.
Existe essa grande falha lógica que é o sujeito achar que você tem que ser contra uma coisa pra ser a favor de outra; neste caso, "contra" os homens para ser "a favor" das mulheres. O feminismo não luta contra os homens, e sim contra o supracitado sistema de dominação, que, veja só, privilegia os homens e foi criado por... homens. Fica clara a diferença entre lutar contra um sistema e lutar contra todo um gênero?
Feminismo não tem nada a ver com deixar de usar batom, salto ou cercear sua liberdade sexual. Ninguém vai confiscar sua carteirinha de feminista se você usar rímel. Mas te abre para a possibilidade de só usar maquiagem quando quiser, não porque tem que obrigatoriamente estar impecável e linda todos os dias a enfeitar o mundo.
Feminismo não tem nada a ver com ser inimiga dos homens. É claro que existem feministas que não os toleram, mas até aí, existem mulheres que não são feministas e também odeiam homens, né? E você não é obrigada a ser uma delas.
Feminismo não tem nada a ver com esconder o corpo; muito pelo contrário, exigimos o direito de andar com a roupa que bem entendermos sem assédio ou constrangimentos. Taí a Marcha das Vadias que não me deixa mentir.
Feminismo não tem nada a ver com não ter filhos, e sim com a escolha de como e quando esses filhos virão, e se virão.
Feminismo não tem nada a ver com não ser feminina. E nem com ser.
Feminismo tem a ver com liberdade, com eu, você, elas e eles podermos todos viver e ser sem ninguém dando pitaco em como devemos nos portar, como devemos nos vestir, o que devemos dizer, do que devemos fazer com nossos corpos.
Outra coisa importante: nem todas as feministas estão de acordo a respeito de todos os tópicos. Cada um constrói seu feminismo. Como disse a Tavi Gevinson, a jovem editora da RookieMag, em uma palestra do TEDxTeen, o feminismo não é um livro de regras, mas uma discussão, uma conversa, um processo. E cada um tem o seu. Feminismo, caros, não é uma seita que reprime e excomunga quem quebra seus preceitos.
Vale sempre lembrar que o mundo machista também faz mal aos homens com esse negócio de que eles têm que ser os provedores, que eles têm que ser durões, que não podem chorar, que não podem demonstrar nenhuma característica atribuída ao feminino porque isso é considerado uma fraqueza - já que as mulheres são consideradas mais fracas, logo, inferiores. Gay é "xingamento" porque ser gay é ser um homem mulherzinha. Chega de reproduzir conceitos sem sequer parar para pensar neles.
Há um teste simples, criado por Cynthia Semíramis, pra saber se você é uma pessoa que se identifica com o feminismo:

1. Você concorda que uma mulher deve receber o mesmo valor que um homem para realizar o mesmo trabalho?

2. Você concorda que mulheres devem ter direito a votarem e serem votadas?
3. Você concorda que mulheres devem ser as únicas responsáveis pela escolha da profissão, e que essa decisão não pode ser imposta pelo Estado, pela escola nem pela família?
4. Você concorda que mulheres devem receber a mesma educação escolar que os homens?
5. Você concorda que cuidar das crianças seja uma obrigação de ambos os pais?
6. você concorda que mulheres devem ter autonomia para gerir seu dinheiro e seus bens?
7. Você concorda que mulheres devem escolher se, e quando, se tornarão mães?
8. Você concorda que uma mulher não pode sofrer violência física ou psicológica por se recusar a fazer sexo ou a obedecer ao pai ou marido?
9. Você concorda que atividades domésticas são de responsabilidade dos moradores da casa, sejam eles homens ou mulheres?
10. você concorda que mulheres não podem ser espancadas ou mortas por não quererem continuar em um relacionamento afetivo?
Respondeu sim pra tudo?
Está confortável na cadeira?
Você é pró-feminismo, ou até... Feminista! Uau!
Você não precisa ser ativista para ser feminista. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Se você acredita na igualdade de direitos entre homens e mulheres, você é feminista.
As pessoas confundem feminismo com um monte de coisas. As pessoas têm medo da palavra FEMINISMO.
Feminismo. Feminista. Feminismo. Feminista. FE-MI-NIS-MO.
Feminismo é sobre liberdade.
E é difícil ser realmente livre neste mundo.”

Leiam e reflitam!
Monte de beijo!



quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Relato do meu parto (VBAC)

Oi, todo mundo!

Há um tempo atrás fiz um pequeno relato sobre o meu primeiro parto (clique para ler)  e hoje queria falar sobre o meu renascimento como mãe e como mulher, já que finalmente consegui ter o meu tão sonhado VBAC! Mas, pra início de conversa, preciso explicar o que é um VBAC: Vaginal Birth After Cesarean (parto vaginal após uma cesárea). Achei esse link aqui que dá uma explicação bem a meu modo, do jeitinho que acho que devem ser os VBAC's.
Minha doula, Ana Paula, me massageando e meu marido aguentando firme! Foto feita pelo meu obstetra-fotógrafo que, enquanto eu fazia a minha parte, ele me assistia como deve ser. Como era no princípio!! 
Eram 5:30 da madruga do dia 26/10/15, estava com 38 semanas e 3 dias de gestação, quando minha bolsa rompeu parcialmente. Como isso já havia acontecido na minha primeira gestação e o rompimento foi total, sabia que com aquela quantidade de líquido que saía eu poderia ficar tranquila, pois era bem pouco comparado à primeira vez. Tentei me manter calma, mas é difícil quando você sabe que o momento do nascimento da cria se aproxima. Avisei ao meu marido e dormi de novo até às 7h, quando meu filho mais velho acordou e veio pra minha cama e meu marido começou a se arrumar para ir ao trabalho já que eu não sentia dor alguma e já tinha entrado em contato com minha doula, Ana Paula Diaz Spina, e também com meu obstetra, Dr. Frederico Bravim Vitorino.

Um pouco depois percebi que a coloração do líquido amniótico estava um pouco alterada, deveria estar incolor, mas estava amarelado. Suspeitando que fosse mecônio, comuniquei à Ana que logo em seguida entrou em contato com meu obstetra e a orientação era para que eu fosse até o hospital ser avaliada pelo Dr. Frederico que estava de plantão no Apart Hospital. Chegando lá às 9h, na companhia da minha mãe, comecei a ter cólicas leves, de 2 em 2 minutos, mas não tinha dilatação e o colo estava grosso, ou seja, nada ia acontecer naquelas horas. Assim, o combinado com meu médico era que eu voltaria pro hospital caso as dores começassem e se intensificassem, senão, esperaria até as 18h pra retornar e avaliar o que seria feito. E foi o que aconteceu.

Almocei, dormi, caminhei, agachei, rebolei...e nada. Na avaliação do meu médico, a solução seria uma indução com ocitocina, pois já estava com a bolsa rota há umas 13h. Minha doula sugeriu, já sabendo que eu não gostaria de usar hormônio sintético nem medicamentos, que tentássemos essa indução com acupuntura e homeopatia. Foi o que eu fiz!!!! Melhor decisão que pude tomar! Me internei e liguei pra minha acupunturista, Ana Luíza Brandão (que me acompanhou desde antes de eu engravidar, todas as semanas) que me atendeu prontamente. Quando o Dr. Frederico chegou no quarto eu estava lá, cheia de agulhas pelo corpo e fios ligados nelas (tá aí mais um tema pra post, hein!!), logo depois, quando a acupuntura acabou, chegou a Ana Paula com as bolinhas homeopáticas, a tal da Pulsatilla, que logo comecei a tomar...

Durante a acupuntura as contrações começaram, mas dentro de mais ou menos 1 hora as tão sonhadas contrações dolorosas, as do trabalho de parto mesmo, tiveram início, e de 2 em 2 minutos!!! Tudo começou rápido demais, fiquei até meio atordoada achando que era exagero meu. Comecei, sem perceber, a vocalizar...ou melhor, a gritar. Era um grito que saía das entranhas, sem fazer força, ele vinha sem que eu percebesse, sem que eu pudesse controlar, era algo animalesco, meio primitivo e acompanhava o ritmo das contrações. A dor era muito intensa e o tempo de descanso muito curtinho, achei que não fosse aguentar. Meu marido como apoio (literalmente) durante as contrações e minha doula me lembrando o tempo todo que eu queria muito aquilo, que eu havia lutado por aquele momento, não me deixaram desistir. 

Havia apenas 1 hora e meia ou 2 horas que eu estava em TP, não consigo precisar o tempo muito bem, a contagem de tempo pra uma mulher parindo é muito confusa. Fui pro chuveiro quando meu médico fez o segundo e último toque de toda minha gestação: já estava com 7 centímetros de dilatação! Nem ele acreditou! "Vamos parir, Lorena!!" ele dizia muito surpreso com a velocidade em que tudo estava acontecendo. Fomos rápido pra sala de parto humanizado. 

Lá foi necessário administrar antibiótico devido o tempo de bolsa rota e, pra isso, precisei me deitar para a enfermeira preparar minha veia...foi o momento mais doloroso de todos! Fiquei pensando nas mulheres que são obrigadas a parir em posição de litotomia (deitadas). Logo me levantei e voltei pro chuveiro onde fiquei por mais alguns poucos minutos.

Senti uma necessidade gigante de ficar de pé. Me pendurei no meu marido e assim fiquei com minha doula massageando minha lombar e meu quadril pra aliviar as dores e chamando pelo meu filho: "Vem, Rafa!" Nesse momento podia sentir o bebê descendo para o meu quadril e minhas articulações se abrindo cada vez mais. Ele estava chegando! Quando comecei a sentir vontade de fazer força, me sentei no banco de parto, na posição de cócoras, com o apoio do meu marido, e ali fiquei por alguns minutos...até que minha doula pegou um espelhinho e me mostrou que o Rafa já tinha coroado!! 

As dores, repentinamente, cessaram e comecei a sentir o "círculo de fogo", uma queimação na vagina. Ali tive certeza que era só fazer uma forcinha e teria o Rafa nos meus braços, e foi o que fiz! Pronto! Quando dei por mim, Dr. Frederico já havia amparado o Rafa e já o entregava pra mim e tudo aconteceu em apenas 3 horas e meia! Havia saído do nada e chegado aos 10 centímetros em apenas 3 horas!!

Com minha preciosidade no colo, cantei pra acalmá-lo, nem acreditava que aquilo estava acontecendo! Era comigo! Era meu parto! Era eu reescrevendo a minha história, resignificando o nascimento do meu primeiro filho! Eu fiquei entorpecida, anestesiada, naquele momento éramos só eu e meu bebéio no mundo, uma felicidade e satisfação sem tamanho! Não fiquei o tempo que queria com o Rafinha no colo, pois tive uma laceração que precisou ser suturada e uma hemorragia, mas tudo aconteceu como tinha que ser, " do meu tamanho" como disse minha doula.

Se senti dor? Muita, a maior dor da vida! Se eu faria tudo de novo? Com certeza!!! Quantas vezes fosse necessário! Parir é sentir a dor da vida, a dor que trará um bem maior, um filho! É tão difícil definir com palavras essa sensação...só posso dizer que sinto saudade de cada minuto dessas 3 horas, de cada contração!

Preciso agradecer à equipe que escolhi para realizar esse sonho: à minha doula Ana Paula que foi um porto seguro nos momentos de fragilidade e fonte de muito conhecimento; meu obstetra Frederico pelas consultas super esclarecedoras, pela disponibilidade sempre e por respeitar o desejo das mulheres de serem protagonistas de seus partos; minha acupunturista Ana Luíza que cuidou de mim durante toda a gestação e foi maravilhosa indo até mim quando mais necessitei. Preciso lhes dizer que tudo só foi possível porque vocês estavam comigo! Gratidão eterna! Equipe certa é tudo!!!

Ao meu marido Gustavo, companheiro há 11 anos, obrigada por embarcar comigo nesse sonho e entender que eu precisava muito passar por esse processo e por vivenciá-lo intensamente comigo. 

Me desculpem o textão, mas até acho que esqueci de escrever um tantão de coisas... Poderia passar dias escrevendo e relembrando meu parto.

Monte de beijos!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Doula: A mulher que serve outra mulher

Oi!

Uns posts atrás disse que havia voltado pro blog ainda mais ativista e, uma das causas das quais tenho me empenhado em defender é o direito da mulher em ter um parto digno, humanizado, respeitando o protagonismo feminino nesse momento tão nosso, tão especial, então resolvi escrever alguns posts falando sobre esse assunto, já que as pessoas (homens e mulheres) ainda tem tantas dúvidas.

Eu tive uma DOULA nessa segunda gestação e foi a decisão mais acertada que tomei. Para vocês saberem, tive um parto natural, humanizado, hospitalar. Estou terminando de escrever o relato do meu parto e lá vocês entenderão o por que. Mas, para adiantar e esclarecer como é o trabalho dessa profissional, pedi para que a minha SUPER DOULA, Ana Paula Diaz Spina, escrevesse um texto pra nós. 

Leiam porque vale a pena!!


Doula: A mulher que serve outra mulher durante a Gestação, o Parto e o Puerpério. (Por Ana Paula Diaz Spina)

"Se pedirmos às nossas avós e/ou bisavós que nos contem a história de seus partos, certamente ouviremos que o nascimento de seus filhos aconteceram em casa, com a ajuda de parteiras. E se perguntarmos à elas quem, além da parteira, estava na cena do parto, não é incomum perceber a presença de uma irmã mais experiente, da comadre, de uma vizinha próxima, de uma tia muito querida. Essas outras mulheres, rodeavam a gestante em trabalho de parto, oferecendo apoio e conforto. Alimentavam aquela mulher. Ferviam a água que seria usada pela parteira. Ajudavam a cuidar dos filhos mais velhos. Décadas atrás, o parto era considerado um evento familiar e extremamente feminino. Aquelas mulheres se sentiam seguras e protegidas por outras mulheres que já tinham vivido a experiência do parto e da maternidade e se sentiam seguras porque sabiam que podiam contar com elas.

Se por um lado as chamadas parteiras tradicionais entendiam o parto como um processo absolutamente fisiológico, por outro lado, elas também não tinham formação acadêmica e não sabiam intervir em uma situação em que houvesse risco de morte para a mulher e/ou para o bebê. Mulheres que tinham partos que evoluíam fisiologicamente, pariam sem complicações. Mulheres e bebês que apresentavam alguma complicação durante o trabalho de parto, infelizmente ficavam entregues à própria sorte.

Com o tempo, a informação e a tecnologia fizeram com que o parto se tornasse um evento assistido por médicos e o ambiente domiciliar foi substituído pelo ambiente hospitalar. A cesariana passou a ser uma alternativa segura para esse pequeno número de mulheres e de bebês que precisavam de intervenção cirúrgica para o parto e o nascimento. Mas a tecnologia, que deveria ser usada apenas em casos extremos, contribuiu para a medicalização do parto. Surgem elementos, que antes eram estranhos na cena do parto. A maca para partos em posições litotômicas (deitada), fórceps, a ocitocina sintética, a analgesia, manobras, a episiotomia (o corte que é feito na vagina para ampliar o canal vaginal), o jejum. Muitas pessoas desconhecidas.
Desaparecem as parteiras, a liberdade de movimentos, a autonomia, a fisiologia. E também a presença daquelas mulheres que ofereciam segurança e suporte físico e emocional.

A Doula nasce da necessidade de resgatar o passado num presente tecnocrático. Da crença de que o parto, ainda que ele aconteça no ambiente hospitalar, pode ser uma experiência cercada de afeto, de compreensão das necessidades de cada mulher, que ao viver a gestação e ao parir se sente vulnerável pelo atual Sistema, no caso do Brasil, campeão em cesarianas eletivas (cirurgias desnecessárias, agendadas por conveniência médica, na maioria das vezes).

Doulas não substituem obstetra, a enfermeira obstetra ou a obstetriz. Cada personagem tem um papel muito bem delimitado na cena do parto. Nos dias de hoje, as doulas são profissionais treinadas para oferecer suporte contínuo à mulher durante a Gestação, o Parto e o Puerpério.
O papel da Doula durante a gestação é ouvir os desejos de parto de cada mulher para que, informada, aquela família consiga fazer suas escolhas com autonomia. Sem medos.

Durante o trabalho de parto a Doula vai buscar soluções para as necessidades de cada mulher. Medidas de conforto. Medidas não farmacológicas para alívio da dor, como massagens e banhos quentes. Incentivo. Posições que podem ser favoráveis para o parto e confortáveis. A Doula também ajuda o acompanhante (que na maioria dos casos é o companheiro) a entender o processo e o ajuda para que ele também possa ajudar a sua companheira.

No pós-parto, a Doula vai acolher a mulher no puerpério para que ela consiga elaborar sozinha a sua experiência de parto e lidar com todas as transformações de uma mulher que abandona o seu papel de filha e nasce mãe, junto com aquele bebê. A Doula pós-parto também tem um papel importante no que diz respeito ao incentivo à amamentação, um processo que pode ser muito difícil sob vários aspectos para a maioria das mulheres.
 
Em 1993, após estudos que comprovaram todos os benefícios da presença da doula no cenário do parto, o pediatra americano John Kennel afirmou: "Se doula fosse remédio, seria antiético não receitar". 
Pessoalmente, acredito que toda a mulher seja capaz de viver uma experiência positiva de parto, independente de ter ou de não ter uma Doula ao seu lado, mas hoje, mais do que nunca, penso que se faz necessário que as equipes diretamente ligadas a Assistência ao parto entendam e acolham os desejos das mulheres que desejam ter uma Doula.

Oferecer autonomia à mulher significa caminhar rumo a uma assistência verdadeiramente humanizada, em que a mulher se sinta protagonista e autora de sua própria história."


Nessa foto estamos eu parindo, meu marido me apoiando e minha doula massageando minhas costas e quadril.
Monte de beijos!

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Sororidade

Ahhhhhhh...a SORORIDADE!!! 
Você sabe o que sororidade significa, moça? Não???? Então leia logo esse texto que encontrei no site Capitolina! Tá esperando o quê pra mudar seus conceitos?


Competição Feminina (Bia Quadros)

"Este texto é um apelo. Lembrando sempre que a culpa não é nossa, e sim de uma sociedade inteira que nos diz desde sempre o que fazer e como agir.
Quando me descobri feminista conheci a palavra sororidade. O significado dela, segundo o site dicionário informal, é “o pacto entre as mulheres que são reconhecidas irmãs, sendo uma dimensão ética, política e prática do feminismo contemporâneo.”Ou seja, é necessário ter empatia com todas as mulheres, não importando se eu as conheço ou não. Não amor, mas sim ajudar, estar junto. E o mais importante de tudo: entender que a sociedade inteira cria todas as mulheres a serem competidoras entre si, não irmãs.
As falas“muita mulher junta dá fofoca”e“mulher não é amiga de mulher”mostram bem este tipo de pensamento entranhado entre a gente desde sempre. Ter amigo homem, na minha adolescência, era uma espécie de troféu, já que mulher é bicho ruim, não dá para confiar. Sempre desconfiamos das outras, querendo ser melhores e competindo — sim, porque isso é uma batalha com quem deveríamos nos unir.
Mesmo feminista, ainda caio na besteira de olhar a nova mina de um ex e pensar “eu sou mais bonita do que ela, hein?”. Há uma música que gosto muito dos anos 00 que se chama “Don’t Cha”, das Pussycat Dolls. No refrão, Nicole (a vocalista) canta “Você não queria que sua namorada fosse gostosa como eu? Você não queria que sua namorada fosse maluca como eu?”. A comparação com a outra tem esse fundo, uma espécie de autoestima disfarçada de insegurança. Queremos sempre ser melhores do que as outras, mas a troco de quê?
Não é apenas em relação a homem. É amizade, no emprego, família. Estamos sempre competindo. Sempre gritando uma para as outras, sempre nos chamando de putas e piranhas. Sempre nos colocando a culpa se tem um emprego melhor, ganhando mais, tendo um namorado bonito. Sempre prontas a falar mal apenas por falar mal.
Eu venho aqui para dizer a todas que não devemos competir, devemos nos unir. Sim. Se a menina é boa aluna, caraca, que bom, parabéns! Isso não significa que você não seja. Se seu ex arrumou uma namorada que para ti não é tão bonita, tudo bem, isso não faz com que ela seja uma má pessoa. Se a sua amiga está ganhando destaque com o que está fazendo, cara, que ótimo! Ela merece isso mesmo!
Tem espaço neste mundo para ela, para você e para todas as minas, Unidas somos mais fortes. Se tiver uma miga que diz que sofre tal coisa, compreenda e abrace. Se ela disser alguma besteira, repreenda, ensine. Saiba por que esta mina te causa isso, entenda sua segurança. Precisamos ter sim sororidade com as outras. Isso inclui mãe, avó, a caixa de supermercado, sua melhor amiga. Ter paciência, não competir. Abraçar e ajudar. É algo difícil, eu sei bem. Mas é uma lição que precisamos aprender em 2016."


domingo, 17 de janeiro de 2016

Blogterapia: as marcas de um recomeço.

Olá!

Pra manter o hábito, volto com uma Blogterapia. Já que passamos 1 ano sem conversar, o que não me falta é assunto. Tem minha nova condição de empresária, minha 2ª gestação, a descoberta de uma Lorena ativista, meu VBAC (lindo!!!), o nascimento do meu segundo filhote...nossa, é assunto pra mais de metro!

Hoje, andando de bicicleta (coisa que não faço há uns 15 anos ou mais, salvo bicicletas de spinning), tomei um tombo e esse tombo, praticamente, resume o que será meu ano de 2016. Não, ele não será trágico, pelo contrário, será cheio de desafios, significados e, principalmente, de marcas assim como foi o ano passado. 2015 foi o ano do meu reencontro com a mulher que me habita, com o nascimento do Rafael e da mãe do Rafael (que já era mãe do Arthur), com a empresária que teve que emergir das minhas entranhas. Foi o ano de enfrentar uma "crise" econômica (se é que essa crise realmente existe ou é algo criado para manipular o povo...não vou entrar nesse mérito, OK) que fez com que as coisas não caminhassem como o esperado e o investimento foi grande, logo, a balança ficou negativa. Foram tantas as mudanças que tive de começar 2016 repensando a vida e fazendo alguns ajustes.

Por qual motivo relacionei o tombo com o ano que se inicia? Esse será o ano do "levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima". 2015 foi uma loucura e terminei o ano cansada, apesar de feliz. Daí, já comecei 2016 com 2 filhos e um deles tendo crises de ciúme, não tão grandes quanto imaginava que teria, mas tendo e a coisa vem piorando, assim, é o momento de me reconstruir como mãe! Quanto à crise econômica, "o seguro morreu de velho", já dizia o ditado. Estamos numa reorganização financeira em casa: enxuga daqui, diminui dali, abre mão de supérfluos que, até uns dias atrás, não eram considerados supérfluos...e aí, literalmente, entra a bicicleta. Troquei meu carro pela magrela para saldar pendências, reduzir gastos e guardar alguma grana para uma eventualidade, afinal, eu e meu marido trabalhamos em setores que vem sofrendo desde o último ano. 

Esse lance de ficar a pé me deixou um tanto atordoada, pois, há 15 anos não sei o que é uma vida sem carro. Difícil desapegar...difícil se readaptar...mas sempre possível. Estou iniciando esse processo de adaptação à uma nova vida mais simples, que acredito que me fará mais feliz, já que sempre achei que não precisamos de muita coisa para alcançarmos a felicidade, carro menos ainda, lá no fundinho do meu coração sempre tive a vontade de tomar essa atitude, mas sempre tive medo. Além disso, tem o estúdio que cresceu e preciso trabalhar mais, mesmo tendo 2 filhos pra criar (isso é tema pra um post inteiro, concordam? Trabalhar como se não tivesse filhos e criar filhos como se não trabalhasse fora?). Como faz isso? Ainda não sei, mas não posso perder tempo, é hora de aprender!

No fim do ano passado sofri um pouco com todas essas mudanças que estavam por vir, tive medo, avaliei muito os prós e contras de cada atitude que estou tomando (estamos, eu e meu marido), parei um pouco de pensar passionalmente para analisar cada ponto racionalmente e essa tem sido a parte mais difícil, os "e se..." pesam tanto que você acaba se deixando levar pela emoção e não pela razão e mantendo os maus hábitos, os maus gastos.

Voltando pro tombo, hoje busquei a magrela que minha mãe me emprestou, já que ela não está usando e resolvi ver se ainda sabia andar. Dizem que algumas coisas são como andar de bicicleta, a gente nunca esquece, né... Sei não!!! Na minha primeira tentativa me estabaquei no chão e vejam o resultado:


Mas e daí? Sabe o que eu fiz? Subi na bichinha de novo e recomecei a pedalar! A marca do tombo ficou, mas eu sou brasileira e não desisto nunca! Não caio mais! Assim como nesse ano: as coisas estão diferentes e um pouco mais complicadas...e daí!! Reinvento minha vida e 'volto a pedalar'!

Monte de beijos!  



Ressurgindo das cinzas em 3, 2...

Eu estou voltando ainda mais mãe, mais mulher, mais feminista, mais ativista, mais atarefada e mais animada pra conversar com vocês!
Vejam a novidade aí:
Agora sou mãe de 2 meninos!!!

Já já estou de volta e conto tudo o que aconteceu nesse último ano: descobertas, realizações, o surgimento de uma nova Lorena.

Aguardem!

Monte de beijos!

O quê é COACHING?

Olá!! Vocês já devem ter percebido que tenho falado um pouco (ou muito) sobre COACHING, COACH... Pois então, se você não sabe do que se tr...