domingo, 17 de janeiro de 2016

Blogterapia: as marcas de um recomeço.

Olá!

Pra manter o hábito, volto com uma Blogterapia. Já que passamos 1 ano sem conversar, o que não me falta é assunto. Tem minha nova condição de empresária, minha 2ª gestação, a descoberta de uma Lorena ativista, meu VBAC (lindo!!!), o nascimento do meu segundo filhote...nossa, é assunto pra mais de metro!

Hoje, andando de bicicleta (coisa que não faço há uns 15 anos ou mais, salvo bicicletas de spinning), tomei um tombo e esse tombo, praticamente, resume o que será meu ano de 2016. Não, ele não será trágico, pelo contrário, será cheio de desafios, significados e, principalmente, de marcas assim como foi o ano passado. 2015 foi o ano do meu reencontro com a mulher que me habita, com o nascimento do Rafael e da mãe do Rafael (que já era mãe do Arthur), com a empresária que teve que emergir das minhas entranhas. Foi o ano de enfrentar uma "crise" econômica (se é que essa crise realmente existe ou é algo criado para manipular o povo...não vou entrar nesse mérito, OK) que fez com que as coisas não caminhassem como o esperado e o investimento foi grande, logo, a balança ficou negativa. Foram tantas as mudanças que tive de começar 2016 repensando a vida e fazendo alguns ajustes.

Por qual motivo relacionei o tombo com o ano que se inicia? Esse será o ano do "levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima". 2015 foi uma loucura e terminei o ano cansada, apesar de feliz. Daí, já comecei 2016 com 2 filhos e um deles tendo crises de ciúme, não tão grandes quanto imaginava que teria, mas tendo e a coisa vem piorando, assim, é o momento de me reconstruir como mãe! Quanto à crise econômica, "o seguro morreu de velho", já dizia o ditado. Estamos numa reorganização financeira em casa: enxuga daqui, diminui dali, abre mão de supérfluos que, até uns dias atrás, não eram considerados supérfluos...e aí, literalmente, entra a bicicleta. Troquei meu carro pela magrela para saldar pendências, reduzir gastos e guardar alguma grana para uma eventualidade, afinal, eu e meu marido trabalhamos em setores que vem sofrendo desde o último ano. 

Esse lance de ficar a pé me deixou um tanto atordoada, pois, há 15 anos não sei o que é uma vida sem carro. Difícil desapegar...difícil se readaptar...mas sempre possível. Estou iniciando esse processo de adaptação à uma nova vida mais simples, que acredito que me fará mais feliz, já que sempre achei que não precisamos de muita coisa para alcançarmos a felicidade, carro menos ainda, lá no fundinho do meu coração sempre tive a vontade de tomar essa atitude, mas sempre tive medo. Além disso, tem o estúdio que cresceu e preciso trabalhar mais, mesmo tendo 2 filhos pra criar (isso é tema pra um post inteiro, concordam? Trabalhar como se não tivesse filhos e criar filhos como se não trabalhasse fora?). Como faz isso? Ainda não sei, mas não posso perder tempo, é hora de aprender!

No fim do ano passado sofri um pouco com todas essas mudanças que estavam por vir, tive medo, avaliei muito os prós e contras de cada atitude que estou tomando (estamos, eu e meu marido), parei um pouco de pensar passionalmente para analisar cada ponto racionalmente e essa tem sido a parte mais difícil, os "e se..." pesam tanto que você acaba se deixando levar pela emoção e não pela razão e mantendo os maus hábitos, os maus gastos.

Voltando pro tombo, hoje busquei a magrela que minha mãe me emprestou, já que ela não está usando e resolvi ver se ainda sabia andar. Dizem que algumas coisas são como andar de bicicleta, a gente nunca esquece, né... Sei não!!! Na minha primeira tentativa me estabaquei no chão e vejam o resultado:


Mas e daí? Sabe o que eu fiz? Subi na bichinha de novo e recomecei a pedalar! A marca do tombo ficou, mas eu sou brasileira e não desisto nunca! Não caio mais! Assim como nesse ano: as coisas estão diferentes e um pouco mais complicadas...e daí!! Reinvento minha vida e 'volto a pedalar'!

Monte de beijos!  



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