terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Blogterapia emergencial: a mãe louca que estou me tornando! Ahhhhh!!

Ei, pessoal!

Prometi ontem que o post de hoje seria temático, mas passei por uma situação que não me imaginaria nunca. Hoje meu filho, o Arthur, começou a fazer aulas de Habilidades Motoras, na verdade só está nessa aula porque ainda não há vaga na natação, que é o quero que ele pratique. Essa aula consiste em trabalhar as habilidades motoras da criança...dãaaa! É claro, né, nome já diz, mas vou explicar melhor.
A sala é essa, mas tem muito mais equipamentos e uma cama elástica mega que as crianças piram!
É o seguinte, a aula acontece numa sala de ginástica artística (sem fazer propaganda, mas essa sala fica na academia Body Tech do Shopping Praia da Costa, em Vila Velha/ES) onde as instrutoras montam uma espécie de circuito no qual as crianças deveriam percorrer para desenvolver a lateralidade, noção de espaço, desenvolver a musculatura e o principal, gastar energia. Embora a criançada devesse fazer tudo isso, a maioria não segue o percurso sugerido e programado, eles estão muito mais interessados na cama elástica do que em qualquer outra coisa na sala, mas meu filho não se interessou nem pela cama elástica. Na verdade, ele se sentiu meio acuado, sei lá...Só queria ficar agarrado em mim, brincando com uma bolinha que deram a ele e dançando, já que toca música durante todo o tempo, fora a dificuldade que teve em se locomover de pé nos colchões que são bem macios, sem falar na falta de empatia com as instrutoras que são uma graça, só resolveu ceder a uma delas no finalzinho da aula, me dando um descanso. Meu desespero foi tanto que eu me jogava nos colchões e subia nas escadinhas para ver se ele me acompanhava, mas nada...sempre sem sucesso nas minhas investidas sem noção! Fiz a mãe-louca sem dúvidas!! Tudo na tentativa de que meu filho fizesse alguma coisinha parecida com o que as outras crianças faziam. Tinha um molequinho, uma figurinha por sinal, que fazia rolamento (cambalhota, pra traduzir) nuns colchões de alturas diferentes, tipo  pulando de um para o outro e ele só tem 2 anos!

Daí, me peguei vendo o desenvolvimento das outras crianças, todas com idade entre 1 e 2 anos, e a comparar com o meu filho! Que droga! Eu detesto comparações e eu mesma estava fazendo isso com o pobrezinho! Cheguei ao absurdo de me pegar justificando o fato de meu filho não estar tão desenvolto quanto as outras crianças com a mãe de uma delas, falava que ele era muito novinho apesar de bem alto, que era a primeira aula, que isso, que aquilo... Aff! Por qual motivo estava fazendo aquilo? Minha nossa!!! Será que vou ser tão exigente com meu filho, querendo que ele seja tão desenvolto ou tão esperto ou tão inteligente quanto outras crianças?? Não quero isso para ele muito menos para mim, porque sei que vou sofrer se isso continuar, mas acredito também que foi uma boa experiência, pois percebi essa paranóia que entrei e voou me policiar mais daqui para frente.

O interessante foi que a mãe com a qual eu conversei me disse para ficar tranquila que quando o filho dela começou nas aulinhas também se comportava da mesma forma que o Arthur, mas não demorou muito a se soltar, que não era para eu me preocupar, que as coisas iriam acontecer para ele no tempo dele. Gente, desde quando alguém precisaria dizer isso para mim? Eu sou educadora física, mas me peguei tendo atitudes de um leigo. Cheguei a conclusão que ficamos meio estúpidas quando se trata dos nossos filhos, que esquecemos tudo e  ficamos meio cegas, ou melhor, com uma visão seletiva, já que vemos o que queremos para compararmos com a nossa realidade ou a realidade de nossos filhos. Ninguém merece! Casa de ferreiro o espeto é de pau, né.

Mamães leitoras e amigas, prestem atenção nas suas atitudes com seus pequenos quando se trata de exigências de qualquer aspecto. Acho que por isso criamos crianças ansiosas e inseguras, pois nós acabamos cobrando demais e achando que a criança deve dar mais do que ela pode naquele momento e ela acaba por se frustrar e pensar que não está nos agradando. Estou vendo isso acontecer comigo, inesperadamente, sempre disse que não faria isso, mas admito que aconteceu e espero me policiar para que não aconteça mais! Vejam  bem, não estou querendo dizer que não devemos estimular nossos filhos ou nos omitir e deixar que as coisas simplesmente corram soltas, não é isso, mas entender que cada criança tem seu tempo e suas habilidades. EU NÃO TENHO UM PEQUENO ATLETA EM CASA, EU TENHO UM FILHO! Esse será meu mantra da semana, aliás dos próximos anos!!!!

Então, deixo essa dica para vocês. Para quem se interessar pela atividade, eu achei bem legal, embora ainda prefira a natação, as aulas são niveladas por idade e há sempre umas 3 instrutoras orientando na sala e a mãe ou responsável deve acompanhar a criança sempre ok.

Monte de beijos!

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