terça-feira, 19 de novembro de 2013

Flamenco: um olhar, o meu olhar (blogterapia)

Oi, gente!!

Estou meio em falta com vocês, né? Os posts estão um pouco escassos... Mas é por um motivo digno. Ser mãe de um menininho de 1 ano é muito cansativo e ainda descobri deficiência de ferritina, vitamina D, ácido fólico... Ixi! Uma coisa bizarra! Casa de ferreiro o espeto é de pau, já ouviram isso? Mas tenho feito um grande esforço para estar aqui sempre que possível, mesmo que ultimamente mais nas blogterapias, assim, hoje vou falar um pouco sobre dança, a minha dança (como vocês já sabem, danço flamenco).

Me encontro num momento com a dança em que quero mais e mais e mais apesar de tudo, momento de sugar tudo o que posso para descobrir os movimentos no meu corpo, como eles funcionam, como o meu corpo funciona, como o movimento fica melhor para o meu corpo, qual é o meu Flamenco. A dança tem sido um alimento para o corpo e para a mente. Creio que estou descobrindo o que é a dança em mim e como é que a coisa acontece nos corpos, não só no meu, mas também no dos outros e, para isso, observar tem sido um grande aprendizado.

Tenho participado de uma montagem coreográfica para um espetáculo de Flamenco com apenas 3 bailarinas (ou bailaoras, para quem é do meio) e tenho observado bastante todo o processo e percebido os mesmos movimentos em corpos diferentes, um mais preciso, um mais forte e outro mais fluido, como um mesmo movimento pode ser executado de maneiras diferentes, afinal são corpos diferentes. O Flamenco permite isso, não é como o ballet clássico, por exemplo, que exige movimentos idênticos de todos os bailarinos, é como se houvesse um olhar particular, uma licença poética, uma liberdade controlada (se isso for possível) já que há uma coreografia a ser seguida.

Acho que só agora, depois de 7 anos de Flamenco, me sinto começando a dançar, me encontrando no que meu corpo me permite realizar e me instigando a fazer o que me é mais difícil. Talvés eu esteja começando a incorporar a dança, o bichinho do palco está a me morder com mais intensidade e a vontade de criar coisas minhas tem sido bem grande ou pelo menos de transformar o que já conheço em algo com a minha identidade. De fazer diferente, de permitir que o meu Flamenco flua da forma que eu quero, que eu posso, que eu gosto, como um "eu lírico", mas ainda com limitações por dançar sempre em grupo.

Algumas coisas não sei... Se conseguirei um dia montar um baile meu, se conseguirei subir num palco sozinha e gerar alguma emoção na plateia, se arrancarei um "OLÉ" de alguém um dia, se terei a oportunidade de tentar tudo isso... Não sei, mas sei que quero, que preciso tentar!

Avisando a todos os leitores (as) que o espetáculo de fim de ano da Alma Andaluza Studio de Dança será no dia 21/12 e os ingressos já estão à venda, ok. Se você mora na Grande Vitória e tem vontade de conhecer um pouquinho do Flamenco, essa é uma excelente oportunidade!
 
Monte de beijos!

2 comentários:

  1. Me sinto do mesmo jeito, Lor... Eu tenho me achado uma SORTUDA por ter encontrado a professora que encontrei, ela tem uma luz e uma alma absurdamente linda e Flamenca (Flamenca meeeeeeeeesmo) e ela me permite trazer o Flamenco pro meu corpo também, nunca me pediu para executar um movimento "dessa forma" e sempre pede para que seja algo "de cada um". Ela também acredita em uma forma possível de encontrar a nossa maneira de executar o mesmo movimento que as outras vinte meninas estão fazendo. E como você disse a vontade de "mais" começa a morder mesmo, tive 4 ensaios na última semana e acredite, cheguei em casa querendo mais, cheia de dores pelo corpo, escutando as músicas, caminho na rua fazendo movimento de mãos e nem ligo pro meu pé marcado e sangrando everyday de tanto sapatear. Fica viciante! *-*
    Beijão

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  2. Identifico-me!
    E sem mais, só digo uma coisa: Olé pra você sim!!!
    beijos

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