quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Dia de "blogterapia"

Bom dia!
 
Hoje acordei com a cabeça na lua, sem saber direito um assunto para postar aqui no blog. Na verdade, a cabeça fervilha de ideias, de temas, mas hoje, especialmente, estou perdida. Não gosto de ficar escrevendo toda hora sobre o mesmo assunto, sinto necessecidade também da minha "blogterapia". Conversar com pessoas que nunca vi, mas me lêem, sobre assuntos corriqueiros, coisas da vida. Cada um vai se identificando com uma coisinha aqui, outra acolá e vamos nos entendendo e trocando experiências.
 
Essa manhã estou meio perdida quanto ao assunto, mas comecei a prestar atenção nas minhas atividades e percebi como meu dia é corrido, apesar de estar afastada do meu trabalho principal por motivos médicos (os motivos são óbvios, já conversamos sobre isso no post Me, myself and i, se lembram?). Interessante como quando ficamos em casa as tarefas dobram...é levar criança na creche, buscar criança na creche,  arrumar coisas que estavam bagunçadas em casa por falta de tempo de resolver, é a secretária chamando o tempo todo, as pessoas sabem dessa nova condição e te pedem para fazer coisas das quais você não estava acostumada a fazer... Daí comecei a perceber que minhas amigas que não trabalham fora, trabalham tanto ou mais que eu dentro de suas casas!
 
As tarefas diárias de mãe, esposa, filha, dona de casa são também árduas. Nesses meses que tenho estado em casa, não consegui efetivamente relaxar. Na verdade, nem sei se é isso que quero e preciso pois, como disse na minha apresentação aí do lado esquerdo da sua tela, adoro o caos. Será que estou percebendo isso por causa da minha personalidade extremamente ativa, agitada? Não faço ideia, só sei que está sendo assim. Estou chegando à conclusão de que, de alguma forma, as pessoas que sabem que você tem uma vida profissional te preservam de algumas situações que, quando você está "disponível", elas simplesmente pensam que você tem a obrigação de saber e agir de alguma forma para resolvê-las.
 
Por muitas vezes condenei algumas mulheres que reclamavam por ter atividades demais mesmo sem trabalhar fora de casa, achava que o fato de não ter um emprego era um pouco de comodismo, afinal não dependo de ninguém para pagar minhas contas há muito tempo e ficar em casa, na minha concepção, É sinônimo de dependência financeira. Nunca concordei com isso, nunca concordarei, acho que toda mulher deve ser independente e ter sua grana para comprar suas próprias calcinhas. Mas, sempre falei isso com um pouco de discriminação, sabe, e agora me recrimino por isso. Cada mulher faz suas próprias escolhas e sabe o quê é melhor para ela e para sua família, a minha é não ser dependente e ponto. 
 
Mas mudei! Mudei de verdade! Antes de engravidar, trabalhava em média 10 horas por dia, na gravidez já comecei a reduzir para meio expediente. Depois que meu filho nasceu, durante a licença maternidade e ficar em casa por 6 meses, tive uma vontade enorme de voltar à ativa, queria bater com a cabeça na parede porque ficava só em casa, cuidando de um bebezinho, acredito que essse sentimento tenha surgido também muito pelo fato de eu ter entrado num período de depressão. Me senti meio inútil. Agora que ele já cresceu um pouquinho, tenho vontade de estar mais tempo com ele, percebo que precisa da minha presença mais que qualquer outra coisa. Fico feliz quando chego e ele diz "mamamamama" (é assim que me chama) e estou pensando seriamente em abandonar algumas atividades, adquirir outras para poder dar mais atenção a ele. Somado a isso, tem o fato de querer ter um trabalho que realmente me satisfaça, que me faça feliz de verdade. É uma coisa meio assim: vou ganhar menos, viver com um pouco mais de restrição no nível de consumo que tenho hoje, mas trabalhando feliz e tendo mais tempo com meu filho e meu marido.
 
Não sei se já passaram por essas mudanças...está sendo muito difícil esse período. Tenho dificuldades em realizar grandes mudanças, como já disse, sou muito metódica e costumo programar muito tudo o quê acontece na minha vida, mas agora sinto que preciso dessas alterações. Está na hora! As coisas estão começando a acontecer, mesmo eu não tendo programado nada. Estou deixando a vida me levar pelos caminhos que ela determina e não eu, é claro que tento direcionar, mas algumas coisas vem acontecendo e tenho ficado feliz demais!
 
Tenho até procurado me espiritualizar! Venho sentindo necessidade de ter algo em que acreditar. Quem me conhece sabe que sou meio aversa a essa coisa de religião. Explicando: não sou ateia, ok! Acredito em Deus ou em alguma força maior, superior, que nos rege, que nos protege. Que sejam anjos, espíritos bons, energias positivas, bons fluidos, dêem o nome que quiserem...não sei bem, ainda estou tentando me encontrar nesse aspecto. Tenho convesado bastante com amigas mais espiritualizadas e com meu marido que é muito católico. Acho que uma hora me encontro. 
 
Bom, acho que vocês já estão cansados de ler minhas maluquices, né. E as mudanças continuarão e vocês irão me acompanhando aqui pela tela do computador mesmo, mas, de alguma forma, de pertinho.
 
Até mais!
 
Monte de beijos!

Um comentário:

  1. amiga!
    são muitas novidades e muitos desafios! mas você vai conseguir construir tudo direitinho pra caber os seus sonhos. E espiritualizar ajuda e muito!
    estamos juntas pro que precisar! terapia em qualquer instância! rs
    vem conversar no meu blog tb! rs
    bjo

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